O VI Congresso Internacional de Letras é uma continuidade e extensão do I Colóquio Internacional de Letras (I CIL) "Linguagem e Diversidade Cultural", realizado em junho de 2016, que contou com a participação de mais de 500 pessoas, e do I Congresso Internacional de Letras (I CONIL - 2017) "Língua Portuguesa e suas Literaturas no Mundo", que atraiu mais de 800 participantes.
Os Anais do I CONIL publicaram mais de 160 trabalhos apresentados no evento. Essa trajetória contínua com o II Congresso Internacional de Letras (II CONIL - 2018) "Transdisciplinaridade, língua portuguesa e literatura", que teve mais de 800 inscritos e aproximadamente 300 trabalhos apresentados. O III CONIL (2019) "Línguas e Literatura em tempos de resistência" conta com a participação de cerca de 700 pesquisadores e mais de 300 comunicadores.
No IV Congresso (2021) o tema foi "Línguas e Literatura, do códice ao hipertexto: a inter-relação do sujeito e da tecnologia", evento totalmente on-line, devido a ocorrência da pandemia de COVID-19, ainda assim, foram mais de 540 registros de trabalhos inscritos e 1200 participação de ouvintes. Em 2022, o V CONIL refletiu sobre "A Carnavalização na Língua e na Literatura: Diversidade, Variação e Linguagem, manteve o formato on-line e o sucesso garantido.
Nesta edição, o VI Congresso Internacional de Letras (VI CONIL – 2023) visa discutir a relação de Gênero, Poder e Linguagem. A motivação para a escolha dessas palavras-chave se deu pela observação de que a linguagem efetua um fundamental papel arquitetônico no exercício do poder em diferentes contextos e relações sociais, dentre elas, a de gênero. Ao tratar essa relação, estamos diante da significativa dualidade que a linguagem possibilita: a de que ela pode ser ferramenta de dominação e controle, ou arma de resistência e emancipação.
Pensar a relação intrínseca entre Gênero, Poder e Linguagem é debater uma temática ancestral, que continua em uma sempre nova atualidade. No mundo em constante embate e discussão entre o antes e o agora, o antigo e o hodierno, em que um sujeito é sempre, intrinsecamente, o do seu tempo, sem, todavia, deixar sua desvinculação da experiência histórica, é extremante importante debater como o controle do discurso reflete desigualdades sociais e estruturas de poder arraigadas. Por isso, o subtítulo "velhas estruturas, novos desafios na língua e literatura", ressaltamos, nesse sentido, a necessidade de examinar como estruturas antigas de poder se manifestam de maneiras renovadas no campo da linguagem e da literatura.