Luma Nogueira de Andrade

Professora Adjunta DE da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB atua na graduação no Instituto de Humanidades e nos Programas de pós-graduação ( MASTS) e ( PPGEF). Primeira doutora trans do Brasil e primeira docente universitária brasileira. Possui Graduação em Licenciatura em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará - UECE; Pós-graduação em gestão e avaliação da educação (UFJF); Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) em Meio Ambiente, Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Pós-Doutora em Sociologia ( CIES-ISCTE-IUL). Vencedora do II Prêmio Ciências ( MEC, CNPQ, ONU), vencedora do Prêmio Educando Pela Diversidade Sexual ( Senado Federal), vencedora do prêmio Artur Guedes, e vencedora do prêmio internacional Stonewall 50 anos. Tem experiência na área de gestão, Ciências Humanas, atuando principalmente nos seguintes temas: Direitos Humanos, Diversidade Cultural, Etnicorracialidade, Gênero e Sexualidade ( da infância a velhice), Educação, Políticas públicas e Movimentos Sociais. Autora do livro Travestis nas Escolas: Assujeitamento e Resistência a Ordem Normativa e Organizadora do E-BOOK: Diversidade Sexual, Gênero e Raça: Diálogos Brasil-África.

João Xavier

Sociólogo & Linguista. Licenciado em Letras Língua Inglesa e Portuguesa pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Especialista em TESOL Methods pela Oregon University, mestre em Linguística Aplicada (UFMG) e Doutor em Estudos de Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Coordena o Grupo de Estudos Críticos para as relações Etnico-raciais (GECRE/CNPq). Professor Efetivo do CEFET-MG. Seus interesses de pesquisas partem do viés crítico-social dos multiletramentos, sociolinguística, Letramento Visual Crítico, Teoria Racial Crítica e Teorias Decoloniais

Autor dos livros: Racismo Estético: decolonizando os corpos negros (2020) e Indocente (2021)

Ronald Beline Mendes

Bacharel e licenciado em Francês e Português pela Universidade de São Paulo (1996). Obteve seu título de Mestre (1999) e Doutor (2005) pela Universidade Estadual de Campinas. Fez doutorado-sanduíche na New York University (EUA) e na York University (Canadá). Em 2015-2016, desenvolveu pesquisa em estágio de pós-doutorado na Ohio State University (EUA). Atualmente é Professor Associado da Universidade de São Paulo e chefe do Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. É especialista na área de Sociolinguística e desenvolve pesquisas sobretudo nos seguintes temas: variação, mudança, correlações entre categorias sociais e usos linguísticos. Seu principal projeto de pesquisa em andamento, financiado pelo CNPq (Processo No. 313906/2018-1) focaliza os significados sociais da variação linguística, por meio de experimentos de percepção sociolinguística e de análises da combinação de variantes de múltiplas variáveis na construção de estilos.

Daniel Munduruku

Originado da cidade de Belém, PA,é filho do povo Indígena Munduruku. Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, integrou o programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Por dez anos, atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Daniel é autor de Histórias de índio, coisas de índio e As serpentes que roubaram a noite, os dois últimos premiados com a Menção de livro Altamente Recomendável pela FNLIJ. Seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber Menção honrosa no Prêmio Literatura para crianças e Jovens na questão da tolerância. Entre outras atividades, participa ativamente de palestras e seminários destacando o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira. (Texto retirado do site da editora Global)

David Langa

É doutor em Análise Linguística pela Universidade de Mondlaine, de Moçambique, é professor auxiliar em Linguística Teórico-descritiva. Seus interesses de pesquisa são Linguística Teórico-descritiva, ensino bilingue (produção e avaliação de materiais de ensino bilingue – Português e línguas bantu), ensino de língua bantu e Linguística descritiva das línguas bantas.

Fábio Bonfim Duarte

Sou Bolsista de produtividade do CNPq e Possuo doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003). De 2009 a 2010, permaneci na Universidade de Massachusetts como professor visitante, período durante o qual pude desenvolver atividades referentes aos meus projetos sobre morfossintaxe de línguas indígenas, sob a supervisão da professora Ellen Woolford. Em 2017, estive como professor visitante na Universidade de Toronto, desenvolvendo pesquisa com bolsa de estágio sênior da Capes. Atualmente sou professor associado 4 e estou vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/Poslin da Faculdade de Letras da UFMG. Coordeno vários projetos de pesquisas, tendo como objetivo o estudo da sintaxe de línguas indígenas brasileiras e de línguas africanas. Venho adotando, como suporte teórico, intuições da teoria tipológica e desenvolvimentos recentes da teoria gerativa. Dentre os vários aspectos que me interessam, destaco, por exemplo, o engatilhamento dos sistemas ergativos e dos sistemas cindidos, os quais são muito recorrentes nas línguas indígenas dos Troncos Tupí (Família Tupí-Guarani) e Macro-Jê (Famílias Jê e Maxacali). Além destes temas, tenho mais recentemente investigado os sistemas de marcação diferencial de objeto em línguas bantu, como a língua Changana, Rhonga, Shimaconde e Emakhwa, as quais são faladas em Moçambique. Além disto, estou atualmente coordenando um projeto de documentação e descrição da língua Tentehar, cujo objetivo é a construção de uma gramática descritiva e a produção de material linguístico a ser utilizado nas escolas indígenas. Parte da produção alcançada nos últimos anos pode ser obtido por meio dos links www.letras.ufmg.br/fbonfim e www.letras.ufmg.br/portal_laliafro. (Texto informado pelo autor) (Texto informado pelo autor)

Roberto Leiser Baronas

Trabalhando como mecânico, cursou o Ensino Médio Magistério na Escola Estadual Ministro João Alberto, em Nova Xavantina - MT (1987). Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Campus Universitário do Araguaia em Pontal do Araguaia - MT (1994) e doutorado em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus de Araraquara (2003). Desenvolveu sua tese sob a orientação de Edna Fernandes dos Santos Nascimento. Com apoio de bolsa PDEE/Capes, fez doutorado sanduíche na Université Paris Est - Créteil - Val de Marne - França, no Centro de Estudos de Discursos, Imagens, Textos, Escritos e Comunicação - CÉDITEC - sob a supervisão de Simone Bonnafous (2003). Realizou estágio de Pós-Doutorado de um ano com bolsa PDS do CNPq, junto ao Grupo de Pesquisa/CNPq Linguagem, Identidade e Memória, no Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem/LAEL/Faculdade de Filosofia Comunicação Letras e Artes/ Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP, sob a supervisão de Beth Brait (2012). Trabalhou como professor de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino fundamental e médio de Mato Grosso, onze anos e meio na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT - Campus de Alto Araguaia. Atualmente é professor Associado no Departamento de Letras e orientador de trabalho de conclusão de curso, iniciação científica, de dissertação de mestrado, de tese de doutorado e de supervisão de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Lingüística da Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR e de dissertação e de tese no PPGEL - da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível 1 D. Foi presidente e membro da Comissão Assessora para Análise de Novos Cursos de Pós-Graduação na UFSCar - 2019. É um dos coordenadores da Comissão de Análise de Discurso da ABRALIN. Traduziu diversos artigos e livros relevantes no campo dos estudos discursivos. É organizador e autor de diversos livros e artigos no domínio dos estudos discursivos. É um dos editores responsáveis pela Revista de Popularização em Ciências da Linguagem - Linguasagem da UFSCar. Foi Editor da Revista da Associação Brasileira de Linguística - ABRALIN de 2014 a 2017. Foi Delegado Regional da Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso - ALED - Brasil de 2014 a 2018. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística - ANPOLL, no período de 2016 a 2018. É o coordenador da Unidade de Pesquisa em Linguística popular - UPLiP/UFSCar. É também um dos coordenadores do Laboratório de Estudos Epistemológicos e de Discursividades Multimodais - LEEDiM - UFSCar/CNPq. Tem experiência na área de Linguística com ênfase nos domínios da Linguística popular/Folk linguistics, da Análise do Discurso e da Filosofia da Linguística e do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: linguística popular, análise do discurso, discurso político, discurso digital e epistemologia e história da linguística brasileira.

Stélio Torquato Lima

Stélio Torquato Lima nasceu em Fortaleza, em 8 de outubro de 1966. É doutor em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e professor de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde também coordena o Grupo de Estudos Cordelista Arievaldo Viana (GECAV). Seu estágio pós-doutoral, realizado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveu-se em torno de uma pesquisa sobre a História do cordel no Ceará. Ministra oficinas e palestras sobre cordel, tendo já visitado mais de 100 escolas com essas atividades. Além de vários artigos sobre cordel, publicou em 2017, em parceria com o poeta e pesquisador Arievaldo Viana, o livro Santaninha: um poeta popular na capital do império (Fortaleza/editora IMEPH). É também cordelista, tendo publicado cerca de 400 cordéis, alguns deles premiados. Alguns de seus cordéis publicados: ...E o vento levou em cordel; Cordel do Pequeno Príncipe; Anastácia, a santa escrava e Macunaíma em cordel. É membro da Academia Cearense de Literatura de Cordel (Cadeira nº 20, patrono: Geraldo Gonçalves de Alencar)

Maria Marta Pereira Scherre

Maria Marta Pereira Scherre é graduada em Letras (PUC-MG, 1973), mestre em Letras (PUC-RJ, 1978) e doutora em Linguística pela UFRJ (1988). Participou do Programa Professor Visitante Nacional Sênior pela Capes junto à Ufes, de 01/2015 a 12/2018. É pesquisadora 1-B do CNPq, professora voluntária da Ufes e membro dos seguintes grupos de pesquisa: Peul-UFRJ, Geas-UnB e PortVix-Ufes. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e Dialetologia, atuando nos seguintes temas: variação linguística, mudança linguística, português brasileiro, concordância verbal de terceira e de primeira pessoa, concordância nominal de número, imperativo gramatical, pronomes de segunda pessoa e preconceito linguístico. Além de artigos e capítulos de livros em obras nacionais e internacionais, publicou pela Parábola o livro Doa-se Lindos Filhotes de Poodle - Variação Linguística, Mídia e Preconceito (2005) e, com Anthony Naro, o livro Origens do Português Brasileiro (2007). Em 2006, participou da Encyclopedia of Language & Linguistics (Elsevier), com o verbete Speech Community, e do Sociolinguistic/Soziolinguistik - An International Handbook of the Science of Language and Society (Walter de Gruyter), com o texto Brazil/Brasilien. Em 2008, participou da tradução do livro Sociolinguistic Patterns, de William Labov, publicada pela Parábola. Com Anthony Naro, retoma o modelo de fluxos e contrafluxos de Naro (1981), em Remodeling the Age Variable: Number Concord in Brazilian Portuguese, publicado em 2013 na Language Variation and Change 25. Discute correlatos objetivos para reações subjetivas a um livro didático aprovado pelo MEC, em Respeito pela Fala do Outro: Realidade Possível?, Revista Letra-UFRJ, em 2013; e em Sociolinguistic Correlates of Negative Evaluation: Variable Concord in Rio de Janeiro, na Language Variation and Change 26, em 2014. Em 2015, publicou, com Anthony Naro, Drifting Toward the Standard Language, no livro Linguistic Variation ? Confronting Fact and Theory (Routledge); em 2016, com Eugênia Duarte, Main Current Processes of Morphosyntactic Variation, em The Handbook of Portuguese Linguistics (Wiley-Blackwell). Com Lilian Yacovenco, discute um novo modelo sobre o Paradoxo do Gênero, com base na noção de marcação linguística, no texto A Variação Linguística e o Papel dos Fatores Sociais: o Gênero do Falante em Foco, Revista da ABRALIN, de 2011. Com Nívia Lucca, Edilene Dias, Carolina Andrade e Germano Martins, ex-orientandos da UnB, discute a focalização dialetal da fala brasiliense, em Tu, Você, Cê e Ocê na Variedade Brasiliense, publicado na Papia 21, em 2011, e apresenta proposta de um mapa dos pronomes de segunda pessoa no texto Variação dos Pronomes: Tu e Você, publicado em 2015, no livro Mapeamento Sociolinguístico do Português Brasileiro, pela Contexto. Desde 1990, participa do New Ways of Analyzing Variation (NWAV), principal evento da Teoria da Variação e de Mudança Linguística. Em 2016, em Vancouver-Canadá, proferiu, com Anthony Naro, a palestra de abertura do NWAV 45, com o tema General Principles Governing Variation in Brazilian Portuguese: The Scale of Prominence. À mesma época, também com Anthony Naro, foi palestrante do Simon Fraser University Linguistics Colloquium, com o tema Revisiting Sociolinguistic Trends in The Brazilian Speech Community. Em parceria com orientandos e colegas da UFRJ, UnB, Ufes e UEG, desenvolve pesquisas comparativas sobre a concordância com o pronome nós, alternância nós e a gente e outros temas, com publicações em 2016, 2017 e 2018. Em agosto de 2018, foi homenageada pela UnB (II Congresso Internacional Línguas, Culturas e Literaturas em Diálogo) e, em setembro de 2018, pela UFBA (V Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística). Com Carolina Andrade (UnB) e Rafael Catão (Ufes) investe na remodelação do mapa dos pronomes de segunda pessoa no português brasileiro. Respeito Linguístico, a contrapartida positiva do preconceito linguístico, é tema constante